domingo, 6 de dezembro de 2009

Recebi no email e achei que valia a pena postar.

Recebi isso por email hoje e, como estudante de biologia e alguém preocupado com o mundo como um todo, faço das palavras dele as minhas.



Eduardo Galeano – Quatro frases que fazem o nariz do Pinóquio crescer

1 – Somos todos culpados pela ruína do planeta.

A saúde do mundo está feito um caco. ‘Somos todos responsáveis’, clamam as vozes do alarme universal, e a generalização absolve: se somos todos responsáveis, ninguém é. Como coelhos, reproduzem-se os novos tecnocratas do meio ambiente. É a maior taxa de natalidade do mundo: os experts geram experts e mais experts que se ocupam de envolver o tema com o papel celofane da ambiguidade. Eles fabricam a brumosa linguagem das exortações ao ‘sacrifício de todos’ nas declarações dos governos e nos solenes acordos internacionais que ninguém cumpre. Estas cataratas de palavras – inundação que ameaça se converter em uma catástrofe ecológica comparável ao buraco na camada de ozônio – não se desencadeiam gratuitamente. A linguagem oficial asfixia a realidade para outorgar impunidade à sociedade de consumo, que é imposta como modelo em nome do desenvolvimento, e às grandes empresas que tiram proveito dele. Mas, as estatísticas confessam. Os dados ocultos sob o palavreado revelam que 20 por cento da humanidade cometem 80 por cento das agressões contra a natureza, crime que os assassinos chamam de suicídio, e é a humanidade inteira que paga as consequências da degradação da terra, da intoxicação do ar, do envenenamento da água, do enlouquecimento do clima e da dilapidação dos recursos naturais não-renováveis. A senhora Harlem Bruntland, que encabeça o governo da Noruega, comprovou recentemente que, se os 7 bilhões de habitantes do planeta consumissem o mesmo que os países desenvolvidos do Ocidente, “faltariam 10 planetas como o nosso para satisfazerem todas as suas necessidades.” Uma experiência impossível.

Mas, os governantes dos países do Sul que prometem o ingresso no Primeiro Mundo, mágico passaporte que nos fará, a todos, ricos e felizes, não deveriam ser só processados por calote. Não estão só pegando em nosso pé, não: esses governantes estão, além disso, cometendo o delito de apologia do crime. Porque este sistema de vida que se oferece como paraíso, fundado na exploração do próximo e na aniquilação da natureza, é o que está fazendo adoecer nosso corpo, está envenenando nossa alma e está deixando-nos sem mundo.

2 – É verde aquilo que se pinta de verde.

Agora, os gigantes da indústria química fazem sua publicidade na cor verde, e o Banco Mundial lava sua imagem, repetindo a palavra ecologia em cada página de seus informes e tingindo de verde seus empréstimos. “Nas condições de nossos empréstimos há normas ambientais estritas”, esclarece o presidente da suprema instituição bancária do mundo. Somos todos ecologistas, até que alguma medida concreta limite a liberdade de contaminação.

Quando se aprovou, no Parlamento do Uruguai, uma tímida lei de defesa do meio-ambiente, as empresas que lançam veneno no ar e poluem as águas sacaram, subitamente, da recém-comprada máscara verde e gritaram sua verdade em termos que poderiam ser resumidos assim: “os defensores da natureza são advogados da pobreza, dedicados a sabotarem o desenvolvimento econômico e a espantarem o investimento estrangeiro.” O Banco Mundial, ao contrário, é o principal promotor da riqueza, do desenvolvimento e do investimento estrangeiro. Talvez, por reunir tantas virtudes, o Banco manipulará, junto à ONU, o recém-criado Fundo para o Meio-Ambiente Mundial. Este imposto à má consciência disporá de pouco dinheiro, 100 vezes menos do que haviam pedido os ecologistas, para financiar projetos que não destruam a natureza. Intenção inatacável, conclusão inevitável: se esses projetos requerem um fundo especial, o Banco Mundial está admitindo, de fato, que todos os seus demais projetos fazem um fraco favor ao meio-ambiente. O Banco se chama Mundial, da mesma forma que o Fundo Monetário se chama Internacional, mas estes irmãos gêmeos vivem, cobram e decidem em Washington. Quem paga, manda, e a numerosa tecnocracia jamais cospe no prato em que come. Sendo, como é, o principal credor do chamado Terceiro Mundo, o Banco Mundial governa nossos escravizados países que, a título de serviço da dívida, pagam a seus credores externos 250 mil dólares por minuto, e lhes impõe sua política econômica, em função do dinheiro que concede ou promete. A divinização do mercado, que compra cada vez menos e paga cada vez pior, permite abarrotar de mágicas bugigangas as grandes cidades do sul do mundo, drogadas pela religião do consumo, enquanto os campos se esgotam, poluem-se as águas que os alimentam, e uma crosta seca cobre os desertos que antes foram bosques.

3 – Entre o capital e o trabalho, a ecologia é neutra.

Poder-se-á dizer qualquer coisa de Al Capone, mas ele era um cavalheiro: o bondoso Al sempre enviava flores aos velórios de suas vítimas... As empresas gigantes da indústria química, petroleira e automobilística pagaram boa parte dos gastos da Eco 92: a conferência internacional que se ocupou, no Rio de Janeiro, da agonia do planeta. E essa conferência, chamada de Reunião de Cúpula da Terra, não condenou as transnacionais que produzem contaminação e vivem dela, e nem sequer pronunciou uma palavra contra a ilimitada liberdade de comércio que torna possível a venda de veneno.

No grande baile-de-máscaras do fim do milênio, até a indústria química se veste de verde. A angústia ecológica perturba o sono dos maiores laboratórios do mundo que, para ajudarem a natureza, estão inventando novos cultivos biotecnológicos. Mas, esses desvelos científicos não se propõem encontrar plantas mais resistentes às pragas sem ajuda química, mas sim buscam novas plantas capazes de resistir aos praguicidas e herbicidas que esses mesmos laboratórios produzem. Das 10 maiores empresas do mundo produtoras de sementes, seis fabricam pesticidas (Sandoz-Ciba-Geigy, Dekalb, Pfizer, Upjohn, Shell, ICI). A indústria química não tem tendências masoquistas.

A recuperação do planeta ou daquilo que nos sobre dele implica na denúncia da impunidade do dinheiro e da liberdade humana. A ecologia neutra, que mais se parece com a jardinagem, torna-se cúmplice da injustiça de um mundo, onde a comida sadia, a água limpa, o ar puro e o silêncio não são direitos de todos, mas sim privilégios dos poucos que podem pagar por eles. Chico Mendes, trabalhador da borracha, tombou assassinado em fins de 1988, na Amazônia brasileira, por acreditar no que acreditava: que a militância ecológica não pode divorciar-se da luta social. Chico acreditava que a floresta amazônica não será salva enquanto não se fizer uma reforma agrária no Brasil. Cinco anos depois do crime, os bispos brasileiros denunciaram que mais de 100 trabalhadores rurais morrem assassinados, a cada ano, na luta pela terra, e calcularam que quatro milhões de camponeses sem trabalho vão às cidades deixando as plantações do interior. Adaptando as cifras de cada país, a declaração dos bispos retrata toda a América Latina. As grandes cidades latino-americanas, inchadas até arrebentarem pela incessante invasão de exilados do campo, são uma catástrofe ecológica: uma catástrofe que não se pode entender nem alterar dentro dos limites da ecologia, surda ante o clamor social e cega ante o compromisso político.

4 – A natureza está fora de nós.

Em seus 10 mandamentos, Deus esqueceu-se de mencionar a natureza. Entre as órdens que nos enviou do Monte Sinai, o Senhor poderia ter acrescentado, por exemplo: “Honrarás a natureza, da qual tu és parte.” Mas, isso não lhe ocorreu. Há cinco séculos, quando a América foi aprisionada pelo mercado mundial, a civilização invasora confundiu ecologia com idolatria. A comunhão com a natureza era pecado. E merecia castigo. Segundo as crônicas da Conquista, os índios nômades que usavam cascas para se vestirem jamais esfolavam o tronco inteiro, para não aniquilarem a árvore, e os índios sedentários plantavam cultivos diversos e com períodos de descanso, para não cansarem a terra. A civilização, que vinha impor os devastadores monocultivos de exportação, não podia entender as culturas integradas à natureza, e as confundiu com a vocação demoníaca ou com a ignorância. Para a civilização que diz ser ocidental e cristã, a natureza era uma besta feroz que tinha que ser domada e castigada para que funcionasse como uma máquina, posta a nosso serviço desde sempre e para sempre. A natureza, que era eterna, nos devia escravidão. Muito recentemente, inteiramo-nos de que a natureza se cansa, como nós, seus filhos, e sabemos que, tal como nós, pode morrer assassinada. Já não se fala de submeter a natureza. Agora, até os seus verdugos dizem que é necessário protegê-la. Mas, num ou noutro caso, natureza submetida e natureza protegida, ela está fora de nós. A civilização, que confunde os relógios com o tempo, o crescimento com o desenvolvimento, e o grandalhão com a grandeza, também confunde a natureza com a paisagem, enquanto o mundo, labirinto sem centro, dedica-se a romper seu próprio céu.
Freely-translated from Spanish by Arthur Goncalves Filho on December 5, 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Sites paradidáticos para ensino de biologia

Simplesmente sensacional. Aconselho todo ser humano a se divertir com essas animações envolvendo biologia elaboradas pela universidade de Utah. Segue o link

http://learn.genetics.utah.edu/content/begin/cells/scale/

terça-feira, 24 de novembro de 2009

"Any man under 30 who is not a liberal has no heart, and any man over 30 who is not a conservative has no brains." — Winston Churchill

Ah já ouvi essa tantas vezes, é bom saber quem pronunciou essa pérola. E deixar claro que eu não acredito nem um pouco nela.
Eu acho que quando se envelhece os ideais de um mundo melhor são destroçados pela urgência da vida nesse sistema, do trabalhar para ter o que comer. Do alto, no conforto do 'tudo pago para analisar com desprendimento', não consigo achar o sistema capitalista global bom. Espero não ser forçado a gostar dele para evitar a depressão mais pra frente.
E é em tardes assim
que penso penso penso
Em estirar seus cabelos pra trás
E enterrar meus caninos no seu pescoço
Silvava da selva
um sopro, um sussurro,
um grito ou um urro,
de ódio e de amor.

Se ouvia da mata um lamento,
comprido e soluçoso,
carente de alento:
Marcado por dor.

E um cheiro de chuva
e de terra molhada
que ficava manchada
quando passava por lá.
O lobo e a jasmim
o bruto e o delicado
a força e o perfume
o canino e a pétala
o sangue e o leite
o estupro e a lágrima
o uivo e o suspiro
Tenho um caderninho que carrego comigo pra guardar pensamentos que achei que valiam ser registrados no dia. Esse blog é meio que uma extensão desse caderninho. Sigo agora postando alguns pedaços dele.




Sobre a questão do cerrado

O dilema está na bancada
Quem não se informa, ficará sem saber
A Federal nunca mais será a mesma,
depois que tudo isso acontecer.

O cerrado foi posto abaixo
logo que a UFSCar começou.
Abandonaram muito o terreno,
e logo mais ele voltou.

Pros engenheiros ele é só mato,
que está lá para ser derrubado.
Pra quem conhece a natureza
É um lugar pra ser respeitado.

Dá muita água pra cidade,
muita nascente parte dalí.
Além de tudo, ele é a alma
do tal do Aquífero Guarani.

Entre a cidade e a fazenda
o cerrado está cercado
quem tenta escapar de lá,
acaba por certo atropelado.

Os bichos, de dentro da mata,
nem sabem o que esta por vir...
Mas o que podemos fazer!?
A Universidade precisa expandir!

E é por isso que eu canto a bola,
Pois você, cidadão, há de saber:
Quem estrangula a mãe natureza,
também acaba por morrer.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Twitter

É, depois de pegar rec de evolução por milagre e de fiosio animal comparada por burrice, sobrei durante as férias na frente do PC. Tempo demais no pc = vcs ja sabem. Por enquanto só criei meu profile em caráter experimental. Vamos ver quanto tempo isso dura.

domingo, 24 de maio de 2009

Além do Cidadão Kane

Descrição colocada no googlevídeo(dispensa outros comentarios): Além do Cidadão Kane é um documentário produzido pela BBC de Londres - proibido no Brasil desde a estréia, em 1993, por decisão judicial - que trata das relações sombrias entre a Rede Globo de Televisão, na pessoa de Roberto Marinho, com o cenário político brasileiro. - Os cortes e manipulações efetuados na edição do último debate entre Luiz Inácio da Silva e Fernando Collor de Mello, que influenciaram a eleição de 1989. - Apoio a ditadura militar e censura a artistas, como Chico Buarque que por anos foi proibido de ter seu nome divulgado na emissora. - Criação de mitos culturalmente questionáveis, veiculação de notícias frívolas e alienação humana. - Depoimentos de Leonel Brizola, Chico Buarque, Washington Olivetto, entre outros jornalistas, historiadores e estudiosos da sociedade brasileira. "Todo brasileiro deveria ver Além do Cidadão Kane"«


segunda-feira, 18 de maio de 2009

Timewave Zero e a Novelty Theory

Maaais uma maluquissa!


Timewave Zero, a linha que descreve a Novelty Theory (já vou explicar)

The Novelty Theory

De novo, na discussão sobre o artigo do Darwin postado aí embaixo, surgiu através (de novo) do Polemo, uma explanação sobre teoria matemática de 1970-2000 de um cara chamado Terence McKenna pra lá de doida, na qual o universo caminharia para um aumento gradativo de 'novelty', ou 'interconexão'. Vamo lá:

A termodinâmica nos diz que tudo tende ao estado de menor energia. Quando diversos elementos de um sistema se unem para formar um só, há perda de energia potencial, e portanto, ganho de entropia. Não sei se vocês notaram, mas uma interpretação cabível deste fato é de que esta tendência termodinâmica levaria o universo se interconectar! O gás do big Bang se uniu para formar nebulosas, que se uniram para formar estrelas, que deram origem a sistemas solares. De acordo com a teoria, no Universo e na Terra os sistemas químicos evoluiriam para gerar cada vez mais conexões, ao ponto da vida em si evoluir e se conectar.

Esta teoria surgiu a partir de uma interpretação matemática dos padrões numéricos do I Ching, do antiquissimo 'Book of Changes'. A wikipedia me conta que o cara que elaborou a teoria o fez através de experiencias com drogas enteógenas (vulgo mto alucinógenas) mas não podemos levar o argumento Ad Hominem (quem propõe o argumento não interessa).

Pesquisando sobre a história da tecnologia descobri que há alguns filósofos e pesquisadores que acreditam em uma 'lei da aceleração dos retornos'. Esta lei se utiliza dos dados que mostram um crescimento gradativo na produção de conhecimento pelo ser humano, e projeta esta produção para o futuro: O resultado é uma taxa cada vez mais alta (exponencial!!) de produção de conhecimento. O principal proponente desta teoria é Raymond Kurzweil. Sua teoria dos retornos pega a teoria de Moore emprestado (que fala sobre o aumento de uso de circuitos integrados de semi-condutores ao longo da história) para falar da explosão exponencial do conhecimento humano como um todo. Abaixo seguem alguns graficos que eu encontrei pelo caminho, que ilustram melhor as informações dadas.


complexidade de circuitos de diodo integrados x tempo : Lei de Moore

Aumento da capacidade de computação x tempo

Vou deixar que ele fale por sí.
"An analysis of the history of technology shows that technological change is exponential, contrary to the common-sense 'intuitive linear' view. So we won't experience 100 years of progress in the 21st century—it will be more like 20,000 years of progress (at today's rate). The 'returns,' such as chip speed and cost-effectiveness, also increase exponentially. There's even exponential growth in the rate of exponential growth. Within a few decades, machine intelligence will surpass human intelligence, leading to the Singularity—technological change so rapid and profound it represents a rupture in the fabric of human history. The implications include the merger of biological and nonbiological intelligence, immortal software-based humans, and ultra-high levels of intelligence that expand outward in the universe at the speed of light."

Os dados realmente mostram esta possibilidade, mas acho que esqueceram de levar os recursos naturais do planeta em conta. Anyway, supondo que ia surgir tecnologia a dar com pau, pq não imaginar que alguma delas daria jeito nesse problema?
Os dados sobre nosso desenvolvimento tecnológico corroboram a teoria da interconexão ou 'novelty'
, levando- nos a acreditar que alcançaremos uma tecnologia capaz de se replicar e de pensar de maneira mais interconectada que nós. Quando chegarmos a este ponto, lançaremos as bases de uma nova civilização, que levará ou não o ser humano em conta.

Voi la!
Matrix é aqui!




Fonte: www.wikipedia.org

domingo, 17 de maio de 2009

Closed Time-like Curves

Em minhas andanças pela internet, pesquisando para minha humilde aula sobre o 'Reino Monera' caí numa pagina da New Scientist sobre ' DARWIN WAS WRONG'.
Apesar o título totalmente sensacionalista, o artigo até que foi legal, tratando da transferência horizontal dos genes, e da reformulação da compreensão da evolução como uma simples árvore.

O link para o artigo está aí:

http://www.newscientist.com/article/mg20126921.600-why-darwin-was-wrong-about-the-tree-of-life.html?full=true

Mas calma, o artigo pode até ser 'novidade', mas o mais maluco não foi o artigo em si. A discussão dele é que foi realmente louca. Grande maioria foi 'fofoca' científica, mas mto interessante anyway:
Um cara que se denominou 'Polemos' postou o seguinte, logo abaixo do artigo:

" Science Is Dead

Wed Jan 21 18:21:59 GMT 2009 by Polemos

Darwin was wrong in all respects. The universal time itself is nonlinear and forms a closed loop. The effect influences the cause and thus eliminates determinism.

Science is dead. Intuitive pattern recognition is the only valid way of studying the universe."


Ok. Realmente a causalidade é a base da ciência, e se a causa e efeito cairem por terra, a ciência vem junto. Agora, de onde esse Polemos tirou essas outras ideias psicodélicas? E por que o reconhecimento intuitivo de padrões seria a saída????? Isso me pareceu mto com as pirações do 'pensamento prático' do louco do Rudolf Steiner. Resolvi ir atrás das fontes desse Polemos, que ele fornece respondendo a uns posts de outros usuarios contra ele:


" Science Is Dead

Wed Jan 21 18:39:01 GMT 2009 by Polemos

One feature of a closed time-loke curve (CTC) is that it opens the possibility of a worldline which is not connected to earlier times, and so the existence of events that cannot be traced to an earlier cause. Ordinarily, causality demands that each event in spacetime is preceded by its cause in every rest frame. This principle is critical in determinism, which in the language of general relativity states complete knowledge of the universe on a spacelike Cauchy surface can be used to calculate the complete state of the rest of spacetime. However, in a CTC, causality breaks down, because an event can be "simultaneous" with its cause--in some sense an event may be able to cause itself. It is impossible to determine based only on knowledge of the past whether or not something exists in the CTC that can interfere with other objects in spacetime. A CTC therefore results in a Cauchy horizon, and a region of spacetime that cannot be predicted from perfect knowledge of some past time. (http://en.wikipedia.org/wiki/Closed_timelike_curve#Consequences ) "

Aconselho todo mundo a entrar na página e ler sobre CTC. É mto interessante. De acordo com a teoria, em alguns lugares do espaço (não entendi se em todos) o tempo passaria a ser não linear, e sim cíclico, e em uma situação dessas, a consequencia de um ato poderia afetar a causa, jogando assim a causalidade, base da ciência, pelo ralo. Felizmente acho que essa teoria ou está falseada ou só vale para zonas muito especificas do espaço, pois até agora a causalidade está fazendo meu monitor funcionar e o apertar das teclas faz com que surjam imagens nele. Leiam a wiki e me contem o que acharam.

sábado, 16 de maio de 2009

The 21st Century Exodus

Manu Chao - ClandestinoSolo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Para burlar la ley

Perdido en el corazón
De la grande Babylon
Me dicen el clandestino
Por no llevar papel

Pa' una ciudad del norte
Yo me fui a trabajar
Mi vida la dejé
Entre Ceuta y Gibraltar

Soy una raya en el mar
Fantasma en la ciudad
Mi vida va prohibida
Dice la autoridad

Solo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Por no llevar papel

Perdido en el corazón
De la grande Babylon
Me dicen el clandestino
Yo soy el quiebra ley

Mano Negra clandestina
Peruano clandestino
Africano clandestino
Marijuana ilegal

Solo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Para burlar la ley
Perdido en el corazón
De la grande Babylon
Me dicen el clandestino
Por no llevar papel

Argelino clandestino
Nigeriano clandestino
Boliviano clandestino
Mano negra ilegal

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Asian Dub Foundation - Fortress Europe


Keep bangin' on the wall
Keep bangin' on the wall
OF FORTRESS EUROPE!
2022 -A new European order
Robot guards patrolling the border
Cybernetic dogs are getting closer and closer
Armoured cars and immigration officers
A burning village in Kosovo
You bombed it out now you're telling us go home
Machine guns strut on the cliffs of Dover
Heads down people look out! we're going over
Burnin up! can we survive re-entry
Past the mines and the cybernetic sentries
Safe european homes built on wars
You don't like the effect don't produce the cause
The chip is in your head not on my shoulder
Total control just around the corner
Open up the floodgates Time's nearly up
Keep banging on the wall of Fortress Europe
Keep banging
Keep banging on the wall of Fortress Europe
We got a right , know the situation
We're the children of globalisation
No borders only true connection
Light the fuse of the insurrection
This generation has no nation
Grass roots pressure the only solution
We're sitting tight
Cos assylum is a right
Put an end to this confusion
Dis is a 21st century Exodus
Dis is a 21st century Exodus
Burnin' up can we survive re-entry
Past the landmines and cybernetic sentries
Plane, train, car , ferry boat or bus
The future is bleeding coming back at us
The chip is in your head not on my shoulder
Total control around the corner
Open up the floodgates Time's nearly up
Keep banging on the wall of Fortress Europe
Keep banging
Keep banging on the wall of Fortress Europe
Dis is a 21st century Exodus
Dis is a 21st century Exodus
They got a right - listen not to de scaremonger
Who doesn't run when they're feel the hunger
From where to what to when to here to there
People caught up in red tape nightmare
Break out of the detention centres
Cut the wires and tear up the vouchers
People get ready it's time to wake up
Tear down the walls of Fortress Europe

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É, pois é.
Já era hora da europa pagar pelo preço de ter explorado até os dias de hoje a mão de obra e os recursos do mundo subdesenvolvido. Os que nada tem, nada temem. Assistiremos o êxodo do século 21 de camarote, pois assim como nas outras nações, nós brasileiros estamos migrando em massa para o '1o mundo', em busca da riqueza que de nós foi roubada. Claro que eles não vão entregar nada, e vão fazer de tudo para nos manter sob controle e do lado de fora. É disso que fala esta música. Anyway digo ainda: não temos, portanto, não tememos. 'Keep banging on the walls!'

Achei um blog que tem exatamente o nome Fortress Europe, que trata da questão

Minha abordagem foi rasa porque não quis ser exaustivo. Se quiserem informações mais sólidas, estudem a história da américa colonial, a colonização da África e sua divisao durante o imperialismo da 2a rev industrial. Um filme que ajuda a entender o última chama 'O Pesadelo de Darwin'. Vale a pena.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Vamo lá galera! Ouçam essa música em listen.grooveshark.com:


Asian Dub Foundation

Hope

Step Forward Youth
At The Moment Of Truth
Don't Be Distracted
Don't Be The Fool.
Step Forward Youth
At The Moment Of Truth
Go Beyond The Senses
Get A Clear View

When You're Deafened By The Sound Of Betrayal
And There's No One Left To Trust
Falling Off The End Of The Scale
You Carry On Because You Must

When You're Down To The Last Of Your Senses
And The Pain Is Brokin' Out Of Thoughts
Somehow You've Got To Pull Yourself Together,
You've Got To Make Good Of All The Things, You've Been Taught

When You're Deafened By The Sound Of Betrayal
And There's No One Left To Trust
Falling Off The End Of The Scale
You Carry On Because You Must

Just When They Think It's All Over
Just When You Think You're Falling Back In Line
Maybe Just A Small Word To A Young Child
Maybe Just A Moment Of Peace, In Your Mind

1o post

Finalmente um blog pra colocar meus pensamentos!

Perfil do orkut nunca mais.
Vamo lá: Se você caiu aqui por acaso, saiba que utilizarei esse blog como thinktank, e sem pudores. O perfil do orkut era uma merda, não cabia nenhuma informação lá no 'about'. Decidi mudar prum espaço maior e mais dinâmico.

Prometo pra mim mesmo postar o que me der na telha, e que se esculhambe a moderação.


Agora vou transferir o que estava atulhando meu about pra cá. Um poeminha ateista legal.

"Encontrei um poeminha interessante no 'Pharyngula', um blog de um biólogo, que responde bem a pergunta de no que acredita o ateu:

'An atheist's creed

I believe in time,
matter, and energy,
which make up the whole of the world.

I believe in reason, evidence and the human mind,
the only tools we have;
they are the product of natural forces
in a majestic but impersonal universe,
grander and richer than we can imagine,
a source of endless opportunities for discovery.

I believe in the power of doubt;
I do not seek out reassurances,
but embrace the question,
and strive to challenge my own beliefs.

I accept human mortality.

We have but one life,
brief and full of struggle,
leavened with love and community,
learning and exploration,
beauty and the creation of
new life, new art, and new ideas.

I rejoice in this life that I have,
and in the grandeur of a world that preceded me,
and an earth that will abide without me.' "